A presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) e conselheira da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (FETRAF-SUL), Rita de Cássia Maraschin, a secretária executiva do CONSEA, Luciane Martins e o conselheiro do Centro de Estudos e Promoção da Agricultura em Grupo (CEPAGRO) Natal João Magnanti, estiveram no gabinete do Secretário de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação, deputado estadual Valmir Comin, juntamente com a chefe de gabinete, Kelly Dalla Lana, na sede da SST, na última quarta-feira (19), para informar que o CONSEA acolheu a solicitação da SST para incluir mais 8 municípios no Projeto de Modernização das Centrais de Recebimento da Agricultura Familiar do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Em plenária realizada no dia 29 de junho, foi definido que apenas 4 municípios, que aderiram ao Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), seriam incluídos no Projeto, critério estabelecido pelo edital 01/2014. Com a alteração da vigência do convênio para 31/05/2019, o CONSEA entendeu haver tempo hábil para que outros municípios cumprissem com o critério de adesão e pudessem ser contemplados ainda neste convênio.
O valor do convênio é de R$4.353.611,02. E todos os municípios contemplados são: Bom Retiro, Canelinha, Chapecó, Formosa do Sul, Lages, Laguna, Major Gercino, Maravilha, Pinhalzinho, São Joaquim, Tubarão e Xanxerê.
O projeto acarretará efeitos do ponto de vista ambiental, social e econômico. Os efeitos ambientais são: a) incentivo e aumento da produção e consumo de alimentos agros ecológicos pela população de baixa renda; b) incentivo a circuitos curtos de produção, distribuição e consumo de alimentos produzidos no período de safra; c) desenvolvimento da consciência ambiental através de proteção de nascentes. Sob o ponto de vista econômico o projeto gerará aumento do poder aquisitivo das famílias gerando maior autonomia; aumento da produção de alimentos da propriedade; incentivo das famílias para a inclusão em organização associativa, cooperativa e empreendimentos de economia solidária; gera economia relacionada a gastos com alimentação das entidades beneficiadas pelas centrais, tendo com isso mais recursos disponíveis para outras necessidades; promove a melhoria das condições de vida e a elevação da renda da população em situação de vulnerabilidade sócio-alimentar. Os efeitos sociais são: aumento do número de atendimento de famílias em situação de vulnerabilidade e risco social a condições de acesso a uma alimentação adequada e saudável através das entidades cadastradas nas centrais; Redução do número de crianças em situação de desnutrição, através da parceria com a Secretaria de Saúde; Maior número de pessoas participando de cursos na cozinha experimental do Banco de Alimentos e adotando cuidados necessários no manejo de alimentos, na alimentação saudável e no combate ao desperdício; Ampliar a captação de alimentos (números de doadores) ao Banco de Alimentos; Eleva a autoestima dos beneficiários; promove a cidadania; Incentivo a práticas solidarias.
Serão beneficiados diretamente com o projeto, aproximadamente, 2400 agricultores (as) familiares e aproximadamente 700 instituições sócio-assistenciais.
