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A “Violência contra a Mulher” pautou evento promovido pela bancada feminina da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), onde o debate foi marcado foi marcado por temas que podem ser soluções para a redução consistente do problema. A Coordenadora Estadual da Mulher, Aretusa Larroyd representou a Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST) e destacou que Santa Catarina tem uma estrutura de acolhimento e atendimento às vítimas da violência doméstica com cerca de 300 Centros de Referência de Assistência Social (CRAs) e quase 100 Centros de Referência Especializados em Assistência Social (CREAs).

Ela explicou que são profissionais prontos para fazer a proteção destas mulheres e de seus filhos. “É um sistema que pode se fortalecer ainda mais, unindo a área de Assistência Social com o setor de Saúde, a polícia civil e militar e o Judiciário”, pontuou. Números colocam o Brasil como o quinto do mundo nos índices de agressões e o primeiro na América Latina. Já Santa Catarina está em segundo lugar no âmbito nacional, ficando atrás apenas do Rio Grande do Sul. A cada 10 minutos uma mulher sofre violência no Brasil. Só na Justiça catarinense estão em andamento 41.743 processos sobre o tema.

A deputada Marlene Fengler (PSD) informou que o Parlamento catarinense está atento e trabalhando para ajudar a mudar esse quadro negativo. Citou proposição sua na Comissão de Direitos Humanos para a realização de audiências públicas em seis regiões do Estado. “Temos que saber o quadro regional, para obter as estatísticas do Ministério Público, da Assistência Social, da Segurança Pública, do Tribunal de Justiça, para termos clareza sobre os números do estado.” A ideia, segundo ela, é fazer um amplo diagnóstico que ajudará na construção de ações assertivas.

Presidente da Bancada Feminina, a deputada Ada de Luca (MDB) destacou o crescimento dos feminicídios em território catarinense. “São 192 casos nos últimos quatro anos. Um número muito alto. E ainda há os casos de assédio sexual e moral, as violências psicológicas que as mulheres sofrem.” Para ela, o debate teve uma grande importância. “É uma luta de todas nós, de toda a sociedade. A partir daqui podem surgir novas ideias de políticas voltadas para o combate a esse problema.”

O evento faz parte da programação de atividades da Alesc voltadas ao Mês da Mulher, que acontece até o dia 28. O encontro contou com a participação de lideranças da sociedade civil organizada e representantes de órgãos públicos do Estado.

 

*Com informações e foto da Assessoria Alesc 

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